Mentes criminosas
Desde a mais tenra idade somos avisados para termos respeito pela autoridade, que em cada polícia há um amigo e que podemos sempre contar com eles em situações de aperto. Bem, dentro de um campo de jogo, a realidade é bem diferente. Não há distintivos nem mandatos de captura, apenas vontade de fazer um bom jogo e de juntar ao pecúlio mais três preciosos pontos.
Esse desrespeito ficou perfeitamente patenteado com a bala perdida disparada por Gigi logo a abrir. Com um remate tão potente quanto inesperado, os Papi, à semelhança do que sucedeu em todos os encontros desta temporada, começaram a vencer e mantiveram-se nessa condição até bem perto do intervalo. Aí, Rogério Cunha e Paulo Coelho, já com Marcelo Sousa duplamente admoestado, mostraram que estavam no terreno dispostos a esmiuçar todos os contornos do "crime perfeito" engendrado pelos terceiranistas; face a uma ligeira desorientação de Abilini, aproveitaram para empatar.
O segundo tempo trouxe, como tem sido habitual, um estreitamento das relações diplomáticas entre a bola e as redes. Jorgini recusava entregar-se e, qual Kazim Kazim, concretizou um forte remate com o auxílio de um enganador ricochete. Seguidamente foi Vimarani, que vinha segurando habilmente a rectaguarda, a comprometer, ficando pessimamente na fotografia perante o remate de Paulo Coelho. Menos de um minuto depois, foi novamente Gigi Barroso a devolver o desnível no marcador, com mais um pontapé canhão.
Na cabeça dos presentes no campo e nas bancadas, a segunda vitória dos "azurri", o segundo crime bem planeado, parecia o cenário mais provável. Puro engano. Com o campo de tiro desimpedido, Rogério Cunha foi tão letal quanto um agente do BOPE, fazendo o 3-3. Até ao fim, foram cerca de cinco minutos de grande tensão e de incerteza, nos quais Vimarani teve oportunidade de limpar um pouco a pálida imagem deixada aquando do segundo tento dos Lombroso e Luis Saldanha, sem oposição, ia gelando o adversário caso não tivesse disparado para as nuvens.
Divisão de pontos que se aceita perfeitamente, mas que deixou em standby a ascenção de ambas as equipas na tabela classificativa. Na próxima jornada, missão hercúlea para os Lombroso, que defrontarão, sem o seu capitão, os líders Outsiders; por sua vez, os Papi Kriki enfrentarão o lanterna vermelha Timi Boceta, sendo mais que expectável uma vitória. Haja cuidado com os facilitismos.
Ficha de jogo:
26 Vimarani
2 Abilini
4 Bruni
7 Machi
8 Jorgini (1)
12 Gianni
22 Gigi (2)
domenica 30 novembre 2008
domenica 23 novembre 2008
efemérides
Pedindo desculpas pelo lapso de há uns dias, fica agora a dupla homenagem da Papi Kriki Futebol, SAD aos atletas aniversariantes Gianni Correia e Jorgini Pinto!
Um chocho gostoso princesas!
Um chocho gostoso princesas!
mercoledì 19 novembre 2008
D-League: Outsiders 4-2 Papi Kriki
20 marcados, 1 sofrido. Era este o registo dos Outsiders à partida para o confronto com os Papi Kriki. Fruto desse impressionante registo, muito se foi especulando até que ponto seria possível aos "azurri" parar o colossal adversário; muito se falou da imprevisibilidade de Vieira e do bom momento de Vimarani; muito se questionou sobre o impacto das lesões das duas formações (Noronha e Paolo Negro); muitas apostas rolaram.
Certo é que, logo a abrir, os Papi mostraram que o jogo estaria longe de ser um passeio para os líderes da prova, com Gigi, aproveitanto um erro do guarda-redes contrário, a inaugurar o marcador. Estava o mote dado para uma primeira parte bastante dividida, apesar de os Outsiders passarem a dispôr das melhores ocasiões para empatar. Um jogo de maior contenção da formação terceiranista foi adiando o empate, mas este lá acabou por surgir a escassos minutos do intervalo pelo único caloiro em campo, Luis Santos.
No segundo tempo, motivados pela bancada e pelas palavras de Miguel Loureiro no banco de suplentes, os Papi tentaram impor um futebol mais determinado e com maior sentido de baliza, que esbarrou em dois obstáculos: na falta de velocidade das transições e movimentações e na capacidade táctica e emocional do adversário, capaz de fazer uma leitura do jogo mais pragmática e eficaz. Curiosamente, foi um lance de manifesta infelicidade que fez pender a balança para um dos lados. A pouco mais de dois metros da baliza, Jorgini (se estiver enganado, corrijam-me) tenta desviar um míssil com a coxa, alterando completamente a trajectória da bola e marcando na baliza errada.
Golpe nefasto, despoletou um novo confronto dentro do próprio jogo, no qual marcaria mais pontos a facção que conseguisse dominar melhor o factor psicológico. Ironicamente, foi o psicólogo de serviço, Sérgio, que munido de uma boa dose de experiência e frieza ditou o ponto final no encontro, ao efectuar num reduzido espaço de tempo um golo e uma assistência. O inconformado Jorgini ainda reduziu num livre de 10 metros, numa fase em que pouco poderia ser alterado.
Em suma, os Papi Kriki sairam derrotados, não envergonhados. Foi uma derrota expectável, porém evitável, já que foram pormenores em momentos decisivos a fazerem as despesas do marcador. E se a vitória dos Outsiders não merece qualquer espécie de contestação, o mesmo já não se pode dizer da arbitragem, pautada por dualidade de critérios e mau julgamento de alguns lances.
Duas notas finais: uma para Abilini que, à semelhança do que aconteceu na última jornada, travou o ímpeto do jogador que marcou (Vieira, neste caso) , e outra para... os postes, beijados quatro vezes, sempre os de Vimarani.
Ficha de Jogo:
26 Vimarani
2 Abilini
4 Bruni
7 Machi
8 Jorgini (1)
9 Di Montero
10 Huggini
12 Gianni
22 Gigi (1)
Disciplina:
1 cartão vermelho por acumulação de amarelos a Di Montero (1 jogo de suspensão)
Certo é que, logo a abrir, os Papi mostraram que o jogo estaria longe de ser um passeio para os líderes da prova, com Gigi, aproveitanto um erro do guarda-redes contrário, a inaugurar o marcador. Estava o mote dado para uma primeira parte bastante dividida, apesar de os Outsiders passarem a dispôr das melhores ocasiões para empatar. Um jogo de maior contenção da formação terceiranista foi adiando o empate, mas este lá acabou por surgir a escassos minutos do intervalo pelo único caloiro em campo, Luis Santos.
No segundo tempo, motivados pela bancada e pelas palavras de Miguel Loureiro no banco de suplentes, os Papi tentaram impor um futebol mais determinado e com maior sentido de baliza, que esbarrou em dois obstáculos: na falta de velocidade das transições e movimentações e na capacidade táctica e emocional do adversário, capaz de fazer uma leitura do jogo mais pragmática e eficaz. Curiosamente, foi um lance de manifesta infelicidade que fez pender a balança para um dos lados. A pouco mais de dois metros da baliza, Jorgini (se estiver enganado, corrijam-me) tenta desviar um míssil com a coxa, alterando completamente a trajectória da bola e marcando na baliza errada.
Golpe nefasto, despoletou um novo confronto dentro do próprio jogo, no qual marcaria mais pontos a facção que conseguisse dominar melhor o factor psicológico. Ironicamente, foi o psicólogo de serviço, Sérgio, que munido de uma boa dose de experiência e frieza ditou o ponto final no encontro, ao efectuar num reduzido espaço de tempo um golo e uma assistência. O inconformado Jorgini ainda reduziu num livre de 10 metros, numa fase em que pouco poderia ser alterado.
Em suma, os Papi Kriki sairam derrotados, não envergonhados. Foi uma derrota expectável, porém evitável, já que foram pormenores em momentos decisivos a fazerem as despesas do marcador. E se a vitória dos Outsiders não merece qualquer espécie de contestação, o mesmo já não se pode dizer da arbitragem, pautada por dualidade de critérios e mau julgamento de alguns lances.
Duas notas finais: uma para Abilini que, à semelhança do que aconteceu na última jornada, travou o ímpeto do jogador que marcou (Vieira, neste caso) , e outra para... os postes, beijados quatro vezes, sempre os de Vimarani.
Ficha de Jogo:
26 Vimarani
2 Abilini
4 Bruni
7 Machi
8 Jorgini (1)
9 Di Montero
10 Huggini
12 Gianni
22 Gigi (1)
Disciplina:
1 cartão vermelho por acumulação de amarelos a Di Montero (1 jogo de suspensão)
mercoledì 12 novembre 2008
D-League: Vai Quem Quer 0-5 Papi Kriki
Another one bites the dust
Morderam o pó na última jornada. Hoje levantaram poeira e semearam o terror em terras de Vera Cruz.
Di Montero deu o Grito do Ipiranga logo aos primeiros raios de sol e daí em diante tudo se tornou mais fácil. 1-0. A formação brasileira ainda assustou, mas pouco; minutos volvidos e três golos separavam já as duas equipas.
A hora H(everton) tardava a aparecer, muito por culpa do esforço defensivo dos Papi, que se mostraram irredutíveis na marcação ao longo de todo o encontro. Na segunda metade, a partida tornou-se mais equilibrada, sucedendo-se as oportunidades de golo para ambas as partes.
Não obstante o fosso no marcador, os factos da semana anterior começaram a efeverscer: Papi Kriki ligeiramente receosos temendo novo desaire; Vai Quem Quer esperançados numa nova reviravolta. Nesta fase do jogo, foi Vimarani a administrar um antidepressivo capaz de curar quaisquer traumas ou danos psicológicos eventualmente surgidos; não com comprimidos, xaropes, seringas ou supositórios, mas sim com bastante solidez defensiva. Daí à estocada final foi um passo, sendo a vantagem alargada para a mão cheia nos últimos instantes.
Prepararam-se para combater na favela e acabaram bronzeados no sol de Copacabana. Os azuis não concederam facilidades e foram capazes de ser felizes. Agora, venham os Outsiders.
Ficha de jogo:
26 Vimarani
1 Paolo Negro (1)
2 Abilini
22 Gigi (1)
8 Jorgini (2)
10 Huggini
9 Di Montero (1)
7 Machi
Morderam o pó na última jornada. Hoje levantaram poeira e semearam o terror em terras de Vera Cruz.
Di Montero deu o Grito do Ipiranga logo aos primeiros raios de sol e daí em diante tudo se tornou mais fácil. 1-0. A formação brasileira ainda assustou, mas pouco; minutos volvidos e três golos separavam já as duas equipas.
A hora H(everton) tardava a aparecer, muito por culpa do esforço defensivo dos Papi, que se mostraram irredutíveis na marcação ao longo de todo o encontro. Na segunda metade, a partida tornou-se mais equilibrada, sucedendo-se as oportunidades de golo para ambas as partes.
Não obstante o fosso no marcador, os factos da semana anterior começaram a efeverscer: Papi Kriki ligeiramente receosos temendo novo desaire; Vai Quem Quer esperançados numa nova reviravolta. Nesta fase do jogo, foi Vimarani a administrar um antidepressivo capaz de curar quaisquer traumas ou danos psicológicos eventualmente surgidos; não com comprimidos, xaropes, seringas ou supositórios, mas sim com bastante solidez defensiva. Daí à estocada final foi um passo, sendo a vantagem alargada para a mão cheia nos últimos instantes.
Prepararam-se para combater na favela e acabaram bronzeados no sol de Copacabana. Os azuis não concederam facilidades e foram capazes de ser felizes. Agora, venham os Outsiders.
Ficha de jogo:
26 Vimarani
1 Paolo Negro (1)
2 Abilini
22 Gigi (1)
8 Jorgini (2)
10 Huggini
9 Di Montero (1)
7 Machi
venerdì 7 novembre 2008
D-League: Papi Kriki 2-3 Dinamo Cedofeita
Perdidos na dança
Com o apito inicial, a soou igualmente a música. E, com a música, a dança.
Os Papi Kriki, ilustres bailarinos, começaram o jogo numa valsa demasiado lenta, o que entorpeceu os movimentos e espevitou os adversários, mais dinâmicos e endiabrados, numa onda Drum n' Bass. No meio da confusão na pista de dança, o guardião Vimarani começou a sentir que a descoordenação rítmica lhe começava a calcar assustadoramente os pés.
Seguiu-se, entretanto, uma fugaz lambada que teve o condão de adiantar os "azzurri" no marcador, com um bom movimento de Jorgini. Demasiado fugaz. Quando o DJ residente se preparava para abandonar o seu posto, aquilo que se já se ia prevendo aconteceu, recolhendo as equipas às mesas com o resultado em 1-1.
Todavia, o regresso ao salão de baile por parte dos Papi foi incrivelmente frágil, um delicadíssimo ballet, devidamente aproveitado pelos MC's adverásários para se adiantarem no marcador e inclusivamente aumentarem a parada para 1-3. Umas pastilhas de ecstasy nos últimos instantes foram insuficientes para que o techno dos da casa produzisse efeitos, apenas um tiro do meio da rua de Di Montero conseguiu romper a monotonia.
Para a história, fica a lição: a dança das substituições deve ser bem ponderada sob pena de comprometer seriamente o arranjo musical. Não se pode colocar breakdancers a dançar o tango, do mesmo modo que é incomportável alterar a disposição dos artistas sem eles terem sequer tempo de se adaptar às luzes do palco.
Ficha de Jogo:
26 Vimarani
22 Gigi
9 Di Montero (1)
1 Paolo Negro
7 Machi
2 Abilini
4 Bruni
8 Jorgini (1)
10 Huggini
12 Gianni
Amarelos: Paolo Negro (1)
Vermelhos: nada a registar
Assistência: cerca de 30 pessoas
Com o apito inicial, a soou igualmente a música. E, com a música, a dança.
Os Papi Kriki, ilustres bailarinos, começaram o jogo numa valsa demasiado lenta, o que entorpeceu os movimentos e espevitou os adversários, mais dinâmicos e endiabrados, numa onda Drum n' Bass. No meio da confusão na pista de dança, o guardião Vimarani começou a sentir que a descoordenação rítmica lhe começava a calcar assustadoramente os pés.
Seguiu-se, entretanto, uma fugaz lambada que teve o condão de adiantar os "azzurri" no marcador, com um bom movimento de Jorgini. Demasiado fugaz. Quando o DJ residente se preparava para abandonar o seu posto, aquilo que se já se ia prevendo aconteceu, recolhendo as equipas às mesas com o resultado em 1-1.
Todavia, o regresso ao salão de baile por parte dos Papi foi incrivelmente frágil, um delicadíssimo ballet, devidamente aproveitado pelos MC's adverásários para se adiantarem no marcador e inclusivamente aumentarem a parada para 1-3. Umas pastilhas de ecstasy nos últimos instantes foram insuficientes para que o techno dos da casa produzisse efeitos, apenas um tiro do meio da rua de Di Montero conseguiu romper a monotonia.
Para a história, fica a lição: a dança das substituições deve ser bem ponderada sob pena de comprometer seriamente o arranjo musical. Não se pode colocar breakdancers a dançar o tango, do mesmo modo que é incomportável alterar a disposição dos artistas sem eles terem sequer tempo de se adaptar às luzes do palco.
Ficha de Jogo:
26 Vimarani
22 Gigi
9 Di Montero (1)
1 Paolo Negro
7 Machi
2 Abilini
4 Bruni
8 Jorgini (1)
10 Huggini
12 Gianni
Amarelos: Paolo Negro (1)
Vermelhos: nada a registar
Assistência: cerca de 30 pessoas
domenica 2 novembre 2008
Champions League
Em virtude da boa classificassão obtida na temporada passada, os Papi Kriki irão disputar a Liga Milionária.
A tensão começa a fervilhar na cabeça dos atletas, inexperientes nestas andanças, e a ânsia de ouvir o mítico hino é inqualificável. Adversários de grande calibre e reputação pisarão o "Theatre of Dreams", pelo que qualquer classificação minimamente honrosa será tida como positiva.
Contudo, a contrapartida financeira é avultada e, como tal, motivadora. Fica a promessa de deixar a pele em campo, e quem sabe...
Como diz Zé Manel, "somos todos seres humanos", mesmo que "o Barcelona derivada ao Alverca esteja milhões e milhões acima".
Torneio de Futsal Outdoor da Universidade do Porto
A tensão começa a fervilhar na cabeça dos atletas, inexperientes nestas andanças, e a ânsia de ouvir o mítico hino é inqualificável. Adversários de grande calibre e reputação pisarão o "Theatre of Dreams", pelo que qualquer classificação minimamente honrosa será tida como positiva.
Contudo, a contrapartida financeira é avultada e, como tal, motivadora. Fica a promessa de deixar a pele em campo, e quem sabe...
Como diz Zé Manel, "somos todos seres humanos", mesmo que "o Barcelona derivada ao Alverca esteja milhões e milhões acima".
Torneio de Futsal Outdoor da Universidade do Porto
Inscrições até dia 3 de Novembro
20€ por equipa
(MALTA, NÃO SE ESQUEÇAM DE LEVAR 2€ CADA UM AMANHÃ ATÉ AO FIM DA HORA DE ALMOÇO)
A data da competição será brevemente anunciada, mas desde já tenho o prazer de informar que a SAD dos Papi concluiu negociações com a agência de viagens Abreu, com a finalidade de possibilitar preços acessíveis aos nossos fiéis seguidores nas deslocações ao estrangeiro:
0,95€ (um título Andante z2): Partida da Trindade com destino ao Aeródromo do IPO
Há um Hotel Ibis nas imediações do estádio (sintéctico da FCDEF) e um McDonalds.
A data da competição será brevemente anunciada, mas desde já tenho o prazer de informar que a SAD dos Papi concluiu negociações com a agência de viagens Abreu, com a finalidade de possibilitar preços acessíveis aos nossos fiéis seguidores nas deslocações ao estrangeiro:
0,95€ (um título Andante z2): Partida da Trindade com destino ao Aeródromo do IPO
Há um Hotel Ibis nas imediações do estádio (sintéctico da FCDEF) e um McDonalds.
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